Na semana passada a imprensa
noticiou,com certa freqüência, o leilão do campo de libra(pré-sal) e os
benefícios que a população pode ter com
a aplicação de recursos na educação, saúde e geração de empregos.
Será que estamos preparados
para as mudanças que devem ocorrer, em todos os segmentos de nossa sociedade, e
será que conseguimos mensurar o que tudo isso representa?
Às vezes eu constato que nós
não temos o hábito de refletir sobre esses assuntos porque parece que “não nos
dizem respeito” e não afeta nossa vida hoje
e agora, também porque não temos o costume de pensar a longo prazo;
diferente de outras culturas,que provocam essa discussão dentro das escolas,
para que o cidadão cresça consciente de suas responsabilidades na sociedade.
Se começarmos a ponderar a
importância das decisões que são tomadas em todas as esferas da vida pública, concluímos
que não só podemos como devemos interferir e que uma mudança de comportamento
de nossa parte se faz necessária e até urgente, você não concorda?
Sempre que se faz uma
avaliação profunda de determinada situação ou até mesmo de uma atitude pessoal
pode-se chegar à conclusão de que a mudança é inevitável. Só que o comodismo e
o medo de mudar são tão grandes que normalmente paralisam nossas ações.
Eu me lembro de que quando
morei em Milão, um vizinho me disse que fazia parte do programa de ambientação
a estrangeiros da empresa dele,dicas de como ir e voltar do trabalho fazendo
percursos diferentes, no caso dele como medida de segurança, mas adotei a
prática e adorei. Descobri prédios lindíssimos que não estavam no meu caminho,
lojas maravilhosas e uma “quitanda “ de
frutas cujo dono sabia o nome e a nacionalidade de todos os fregueses.
Veja se não é atual o que
disse, em 1858, o pai da teoria da evolução, Darwin, em um de seus maravilhosos
escritos: “O produto final da seleção natural são organismos que estão
adaptados ao seu ambiente atual. No entanto, o ambiente está em permanente
mudança, mudando as pressões seletivas”.
E, creio que as mudanças que
o século XXI trará para nossas vidas, não estão nem no começo.
Que tal acompanharmos esse
assunto e tentar melhorar nossa compreensão sobre os efeitos das mudanças em
nossa vida profissional, pessoal e familiar?
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