Ouça a voz do coração


Todos nós estamos acostumados a ouvir nossos amigos, familiares e colegas de trabalho dizer que não existe mais respeito entre as pessoas, e que educação é uma qualidade em desuso, que acabamos acreditando nisso e até aderindo a mesma atitude.

Você já se perguntou se em algum momento, mesmo que involuntariamente, você também não teve alguma atitude desagradável aos olhos dos outros.

O que parece é que estamos deixando de lado nossa intuição, sempre muito útil em momentos delicados. Será que de vez em quando não é melhor ouvir a voz do coração e não a da razão. Suspeito que muita gente se nega a fazer isso porque quem escuta o coração se torna uma pessoa mais verdadeira, mais autêntica, e hoje a moda é viver de fachada, ou seja, num mundo onde a razão e o controle dominam quase tudo.

Podemos colocar a culpa no mundo competitivo, nas urgências e exigências da vida moderna e tantas outras coisas. Mas, não dá para negar que o que está faltando mesmo é um toque especial “de coração” nos relacionamentos.
 Mesmo que esteja fora de moda ser gentil, é inegável que tudo fica mais fácil e agradável quando compartilhamos um ambiente em que a elegância dos gestos e das palavras tenham prioridade.

A escritora britânica Jô Aitchison, numa versão moderna de seu mais recente livro sobre etiqueta, diz que : -“ esteja você jantando com uma rainha ou traindo seu marido, os valores fundamentais continuam sendo compostura, elegância e dignidade.”

No nosso ambiente de trabalho, onde precisamos conviver, todos os dias, várias horas, com pessoas diferentes em formação, experiência e história de vida, respeitar as adversidades e buscar o entendimento permanente é crucial para a boa e harmoniosa convivência de todos. Aliás, é bom lembrar que as empresas do século XXI estão buscando profissionais com filosofia de vida  e formas de trabalhar diferentes, com o objetivo de compreender melhor a necessidade de seus clientes e ampliar sua competitividade no mercado.

Um líder de verdade é muito estimado por sua simpatia e seu prestígio não diminui.

Compreendi que cada um de nós tem que fazer sua parte para recriarmos uma atmosfera agradável e gentil seja na rua, no comércio, em casa. Então, essa semana, num treinamento que ministrei a funcionários de uma grande seguradora em Brasília, adotei um método novo de iniciar minhas aulas de Etiqueta à mesa: Pedi que fizéssemos um brinde à gentileza e respeito ao próximo. Você não imagina que experiência agradável.

 Me diga se você quer mais notas com esse tema enviando um e-mail para Fe.bsbtreinamentos@gmail.com                          Até quinta-feira!


Já raiou a liberdade, no horizonte do Brasil. Como vai seu patriotismo?


Me lembrei de um caso que quero comentar com você, leitor, que espero esteja curtindo minhas histórias.

Em 1993 fui ao Rio de Janeiro passar o feriado de 7 de setembro. 
Soube, por amigos, que haveria o Concerto da Independência, ao ar livre, na enseada de Botafogo, com a orquestra filarmônica de Israel, regida pelo meu maestro predileto, o indiano Zubin Mehta que eu conhecia de muitas outras apresentações, quando ele comandava a filarmônica de Nova York.

Me apressei em conseguir um lugar bem na frente para aproveitar tudo o que podia, sem perder a lindíssima vista do local.

O maestro fez um pequeno discurso elogiando o Brasil, seu povo animado, e deu início à apresentação com o hino da independência. Passados alguns minutinhos ele pediu que o público cantasse com a orquestra. Silêncio absoluto! Ele insistiu e disse que seria a homenagem dele ao Brasil. Nada!

Eu olhava ao redor e as pessoas comentavam que não sabiam a letra do hino e que até achavam “cafona” aquela demonstração de patriotismo. Foi aí que me dei conta de que comportamento cidadão é outra coisa que está indo por água abaixo em nossa sociedade. Aliás, o desconhecimento do significado dos símbolos nacionais ocorre, inclusive, por alguns profissionais de educação. Imagine saber a letra dos nossos hinos. É pedir demais?

Fico me perguntando se nosso dia-a-dia não seria importante colocarmos o assunto patriotismo na pauta das conversas para que ele renasça e nos faça ter orgulho de agir com civilidade em todos os momentos de nossas vidas e assim construirmos uma nação melhor.   
Gostaria de ver a mesma dedicação que muitas pessoas tem ao decorar a letra de suas músicas prediletas, para cantar em shows de seus artistas preferidos, destinada, nem que fosse só um pouquinho a conhecerem nossos símbolos nacionais.

                 “Parabéns, ó brasileiro
                 Já, com garbo varonil
                  Do universo entre as nações
                  Resplandece a do Brasil”

                  Brava gente brasileira
                  Longe vá........temor servil
                  Ou ficar a pátria livre   
                  Ou morrer pelo Brasil.
                      
E você, sabe cantar os hinos brasileiros? Escreva para fe.bsbtreinamentos@gmail.com  e me conte.
                            
                                                                                     Até quinta-feira!