2012 vem aí - À la carte ou self-service?

Todas as vezes que faço alguma refeição em restaurante, seja à La Carte ou self-service, não consigo deixar de observar como as pessoas estão ficando desleixadas com os bons modos à mesa. A impressão que tenho é que o importante é apenas sossegar o estômago, e a descontração a sós ou com um colega de trabalho, mesmo que por pouco tempo, está sendo esquecida.
Vejo homens e mulheres de negócios, pessoas bem vestidas ou não, comendo e falando ao celular, lendo e usando seus tablets com uma voracidade que deixaria qualquer homem da caverna perplexo. Fico imaginando se terão uma digestão razoável?
Outro dia no restaurante self-service em que estava almoçando, chegou um casal e pude constatar, pelo broche que usavam, que eram dois advogados. Eles se sentaram em uma mesa ao meu lado, não tinha como não ouvir e observar os dois. A moça muito bonita e bem vestida se serviu e sentou. O rapaz veio em seguida. Quando começaram a comer, eu perdi o apetite. A moça enchia o garfo e quando colocava a comida na boca fazia movimentos horríveis para mastigar. Para completar, falava alto, contando os problemas que teve que resolver logo cedo. É o típico caso de quem não consegue separar meia hora para fazer uma refeição tranqüila e acaba levando o stress de sua manhã para a mesa de refeição. Pior, não se dá conta de como protagoniza uma cena de extrema falta de educação e que incomoda a quem está por perto. Imagine se o cliente “grosso, irritante, problemático e etc” estivesse, por coincidência, na mesa ao lado....
Nas praças de alimentação dos shoppings você vê de tudo. Faça o teste e comprove! Começa com a falta de bom senso de uma pessoa sozinha ocupar uma mesa de quatro lugares e, normalmente, enfiar o rosto no prato para não precisar encarar as pessoas que passam e não tem onde se sentar. Ensina a Etiqueta que não se guarda lugar em praça de alimentação, e, que você deve sempre se dispor a ter desconhecidos compartilhando a mesma mesa. Outra coisa: das duas uma. Ande com um gel higienizante na bolsa ou no bolso , ou lave as mãos antes das refeições. Sabia que na China houve uma epidemia - que matou milhares de pessoas- causada por falta de higiene nas mãos?
Eu sempre gosto de lembrar que o conhecimento de normas de etiqueta parece frescura, mas tem milhares de razões para existir. Além de facilitar a vida da gente, cuida da nossa saúde também. Então, vamos relembrar algumas regrinhas básicas:
· Não coloque celulares, chaves, óculos e bolsas sobre a mesa em que você fará sua refeição. Dá para imaginar quanta sujeira invisível eles carregam?
· Não fale de boca cheia. Mastigue bem a comida e com a boca fechada.
· Use o guardanapo, mesmo de papel, para limpar os lábios antes de tomar seu suco ou refri.
· Evite cumprimentar com beijinho ou aperto de mão quem chega ao restaurante, se você já higienizou suas mãos e está comendo.
· Não deixe talheres sujos sobre a mesa e
· Se você for fazer um brinde não precisa bater o copo com força, apenas um leve toque é suficiente. Na Idade Média, ao fazer um brinde, as canecas de cerveja eram batidas umas nas outras de modo que o líquido respingasse e se misturasse e assim todos ficavam sabendo que ninguém estava sendo envenenado. Isso é passado, já estamos no século XXI.
Até mais ver!!!

Falando em Etiqueta Urbana


Hoje vou começar uma série de notas sobre Etiqueta Urbana, e gostaria de compartilhar com você um tema que afeta ade todos nós: Etiqueta no trânsito-parte I. Seja como motorista ou como pedestre, estamos nos esquecendo de agir como pessoas civilizadas. E, Brasília que já foi considerada cidade orgulho do país, tendo sido pioneira no uso de cinto de segurança e na utilização de faixa de pedestre,desde1997 quando a lei foi implementada, está atingindo níveis de extrema violência no trânsito. Estamos desaprendendo hábitos de gentileza e de respeito ao próximo, tão importantes para uma boa convivência social.
Com a proximidade das festas de fim de ano, fica mais evidente a impaciência e a falta de educação de muitos motoristas e de pedestres também. As filas na entrada da garagem dos shoppings e a busca por uma vaga fazem com que as pessoas disputem cada pedacinho de chão com voracidade de um leão. O espírito de paz e solidariedade que deveria prevalecer, desaparece de vez. Foi o que presenciei essa semana, quando esperava para estacionar e uma senhora que estava atrás de mim avançou um pouquinho, impedindo a saída de um rapaz. Ele desceu do carro e gritou tanto que a senhora começou a passar mal. Eu mal pude acreditar naquela cena de tamanha estupidez e falta de condescendência com uma pessoa idosa e que, afinal de contas, cometeu apenas um deslize.
Outra coisa que não dá para entender é por que alguns motoristas, que estão dentro de uma garagem de shopping, andam colados no seu carro sem esperar- só um minutinho - que você aguarde por uma vaga que está surgindo? A impressão que eu tenho é que a competição está presente até nesse momento, que a princípio se apresenta igual para todos.
E a buzina? Se a desculpa para justificar determinados comportamentos é o estresse a que estamos submetidos, no dia-a-dia, o som de vários carros buzinando, ao mesmo tempo, só pode provocar mais tensão e nervosismo.
O cuidado em abrir a porta do seu carro sem encostar no do próximo é outra coisa que alguns motoristas se esquecem.Pior, quando você está estacionado ao lado de uma caminhonete tamanho GG e o motorista te olha com aquele olhar 45 – SOU MAIS PODEROSO QUE VOCÊ!.
Por isso, para 2012 vamos fazer nossa lista de pedidos colocando a empatia, paciência e amor ao próximo em primeiro lugar. Todos nós podemos fazer melhor!
Até a próxima!

Prepare-se - Elas estão chegando

As Festas de Confraternização das empresas estão chegando, e, junto com elas uma série de dúvidas que atormentam muita gente.
Muitos funcionários fazem questão de “espalhar a quatro ventos” que mal conseguem esperar para beber e comer até cair !!!
Antes de mais nada é bom lembrar que a Festa de Confraternização continua sendo uma atividade de trabalho, só que com outra conotação: é o momento de diversão e interação entre chefes, subordinados e às vezes clientes, mas tudo sem perder a classe, muito menos o emprego.
Conheço “gentes” que resolveu dar mole a um superior, em uma festa de final de ano, depois de uns drinques a mais. Ele aproveitou bastante e no dia seguinte sugeriu ao presidente da empresa que a despedisse. E era um empregão; ele, não era lá essas coisas.
Muitas vezes recebo e-mails de leitores que me perguntam se a melhor coisa a fazer é não ir às festas da empresa. Respondo que de forma alguma essa deve ser a melhor atitude. Sua ausência pode significar falta de interesse em se socializar com os colegas de trabalho. Quem sabe não está na hora de exercitar o autocontrole e sair da festa admirada(o) por todos?
Para que você não se arrependa de nada e aproveite sua festa, aí vão algumas dicas que irão contribuir em qualquer situação:
  • Não exagere na comida e na bebida
  • Os vestidos transparentes e decotados devem ir a outras festas, não a da sua empresa.
  • Se surgir uma atração entre você e um colega de trabalho, seja discreto e marque um encontro fora do local da festa.
  • Se você é o Poderoso Chefão e está previsto um discurso, não se exceda no tempo de sua fala.
  • Não se esqueça que tudo que você se esqueceu porque bebeu um pouquinho a mais será lembrado no dia seguinte, no escritório.
  • E, se houver Amigo Oculto e você tirar o chefe, o valor do presente deve ser o mesmo que foi acordado, por todos. Nada de querer aparecer, se endividar e começar o ano-novo encalacrado.