Pela primeira vez na história estamos vivenciando uma situação muito interessante no mundo do trabalho: o encontro de cinco gerações convivendo na mesma empresa. Considerando também o jovem aprendiz que já é uma realidade para muitos.

Se cada geração mantém uma relação diferente com o trabalho, podemos deduzir que os conflitos só tendem a crescer.Uma pessoa da geração X tende a priorizar a estabilidade no emprego e lida com a hierarquia com mais facilidade que uma da geração Y, por exemplo. Os interesses são completamente distintos e as atitudes também, assim como o conhecimento acumulado faz muita diferença.

Para nos ajudar nessa empreitada podemos pedir socorro à Ética e a Etiqueta que terão o maior prazer em ser úteis nas nossas vidas.
Muitas vezes cobramos de um profissional jovem atitudes éticas, mas nos esquecemos que ele pode nunca ter sido apresentado a conceitos éticos e muito menos  a normas de Etiqueta. Muitas empresas não tem código de conduta ética, mas esperam que seus funcionários sejam impecáveis em seu comportamento.

No começo da carreira é muito comum se seguir o exemplo do chefe e se você tiver a sorte que eu tive com meu primeiro chefe – Embaixador Paulo Cotrim – vai descobrir como o ambiente profissional fica rico e saudável quando se aprende que nossas atitudes não podem causar desconforto e muito menos ser favorável a apenas uma pessoa.

Para se viver em harmonia é preciso respeitar o outro, assumir nossos erros e, sobretudo, ser humilde, dividindo nosso conhecimento que não irá dar frutos se ficar guardado em uma gaveta. 

As instituições devem instituir a figura do mentor – aquele funcionário mais velho e mais experiente – ou até chamar o funcionário aposentado e cheio de vontade de contribuir com o desenvolvimento daquele lugar que ele dispensou anos de sua vida para orientar e ajudar na formação de profissionais qualificados, tão em falta no mercado brasileiro.
             
                                               E viva a diferença!