Ética e Etiqueta - a saga de duas irmãs quase gêmeas Fátima Emília Teixeira 07:44

*Comente nossas postagens, diga o que achou, sugira temas, questione. Juntos, escreveremos histórias inéditas e úteis ao nosso bem viver.*

Aproveitando a deixa do “bem viver”, hoje quero falar um pouco dessas duas irmãs (eu acho que são bivitelinas)- a Ética e a Etiqueta- que aparecem sempre juntas em nossas vidas e que muitas pessoas pensam que devem separá-las.

Mesmo que não sejam gêmeas idênticas e tenham cargas genéticas diferentes; a Ética vem do grego - ethos e a Etiqueta da França - etiquette, elas trabalham perseguindo o bom senso e as boas maneiras para uma vida harmoniosa em sociedade.

Não dá para imaginar uma vida em que para alcançar meus desejos de acúmulo de riqueza eu tenha que anular a existência de outras pessoas. E, muito menos, agir de forma egoísta, prepotente e grosseira com as pessoas com as quais me relaciono, acreditando que assim chegarei mais rápido ao topo. Topo de onde? Só se for daquele lugar quentinho e vermelhinho que ilustra o imaginário de quem gosta de explicar a diferença entre céu e inferno.

Minha indignação aumentou muito com a reportagem exibida pela TV Globo, no último domingo, buscando respostas, após um ano do escândalo de licitações para prestação de serviços a órgãos do governo, no Rio de Janeiro, e uma das envolvidas repete a frase: É a ética do mercado, para explicar o pagamento de propina.

Só não conhecendo o significado da palavra ética ou desprezando totalmente as pessoas decentes e maravilhosas que lutam e que verdadeiramente chegam ao topo de suas carreiras, de sua vida familiar e social porque consideram valores essenciais ao bem viver como alguns que vamos rememorar aqui:

Humildade – a falta dela faz você ser orgulhoso, agir de forma a não valorizar o outro. Se você pretende ser um líder, precisa começar a considerar essa atiitude.

Flexibilidade – fundamental no mundo globalizado. Ajuda você a mudar de uma atividade a outra, com serenidade.

Reciprocidade – você colabora com o outro mesmo antes de ser convidado a fazê-lo.

Empatia – é a capacidade de se colocar no lugar do outro. O pesquisador Martin Hoffman sugere, em seus estudos, “que a capacidade de afeto empático, leva as pessoas a seguir certos princípios morais”.

E, para terminar, eu quero citar o Respeito – ele está na base das normas de Etiqueta; mas não deixe de se auto-respeitar, antes de qualquer coisa.       

                                    Se você gostou, Volte sempre!

                              

Welcome to India Fátima Emília Teixeira 05:03

Conforme combinado, vamos começar falando da Índia e aproveitar para desejar Feliz Ano Novo aos indianos que a partir de março,abril ,outubro e novembro comemoram o novo ano em algum lugar da Índia;quando as casas são limpas e decoradas, roupas novas são compradas e usadas, visitas são feitas aos anciãos para prestar respeito e novos empreendimentos lançados.

Você deve estar se perguntando: será que eles são mais festeiros que nós?

Veja se as imagens respondem por nós. É deslumbrante o colorido das roupas.

                           Procissão em Mumbai durante as festividades do Ano Novo

Corrida de barcos em Querala

Eu tive uma experiência de trabalho maravilhosa, alguns anos atrás, quando participei de um seminário no Rio de Janeiro com economistas, professores, políticos e diplomatas dos dois países.

Nunca imaginei que pudesse haver tanta semelhança entre dois mundos tão diferentes. Ficamos todos muito à vontade, como se não houvesse quase 16000 km de distância entre nossas casas: a deles com mais de 1.200.000  pessoas, muitas ainda sofrendo com problemas de doenças, pobreza, analfabetismo etc, assim como no Brasil.

A gentileza e o sorriso dos indianos abrem qualquer porta, em qualquer lugar do planeta. Vi o esforço dos funcionários do hotel para atender às necessidades dos hóspedes discretos e gentis em tudo que pediam.

Anos depois, conheci uma família indiana que morava nas Filipinas e fui convidada para almoçar na casa deles. Ao chegar ,recebi uma guirlanda de flores e fiquei aguardando para saber o que devia fazer. Recebi a orientação de que deveria retirá-la do pescoço em seguida,.em sinal de humildade.

Aprendi também que sempre deve-se dar e receber as coisas com a mão direita – especialmente comida, pois a mão esquerda é considerada impura.

Regras de etiqueta sutis, mas importantes de serem cumpridas.

Eles estão em maior número aqui no Brasil: segundo a revista veja (Ed.1950) a

Comunidade hindu é a que, proporcionalmente, mais cresce em São Paulo. Há

indianos também no Rio de Janeiro, Recife e Manaus. Muitos são professores de Informática- só para lembrar, a Índia é a maior produtora de software do mundo - alguns cientistas; enquanto menos de mil brasileiros vivem por lá.

Agora vou dar uma notícia quentinha para você: Acabou de ser lançado o livro de fotojornalismo “A essência da Índia em São Paulo” que mostra as manifestações culturais indianas realizadas pelos imigrantes em SP, como forma de preservação da cultura deles. Eu já encomendei o meu. Vou me deliciar com o colorido e as histórias desses vizinhos às vezes misteriosos, mas sempre surpreendentes.

Não quero terminar essa matéria sem antes agradecer a forma gentil com que fui recebida na Embaixada da Índia e dizer que as fotos que ilustram a matéria são da revista Índia Perspectives

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Por tudo isso eu volto a dizer Welcome to Índia! 

Querido leitor Fátima Emília Teixeira 06:25

Nosso blog tem recebido, diariamente, a visita de pessoas dos mais diferentes cantos do mundo, o que me deixa particularmente feliz.

Me fez recordar de lugares por onde passei, pessoas que conheci e, constatar a atualidade dos ensinamentos do papa da comunicação “Marshall McLuhan” , que disse a frase mundialmente conhecida: “o mundo é uma aldeia global - e a cada dia que passa ele fica mais real, por isso gostaria de sugerir que todo estudante de comunicação conhecesse o mestre da era da informação..

Por falar em leitura, outro dia fazendo meu passeio favorito por uma livraria da cidade, dei de cara com o livro “A distância entre nós”, da jornalista indiana Thrity Umrigar, que conta a história de duas mulheres – patroa e empregada – com suas vidas totalmente diferentes e entrelaçadas.Simplesmente maravilhoso. Eu recomendo especialmente porque mostra como as dores humanas ultrapassam as divisões de classe e cultura.

Gostaria que ficássemos cada vez mais perto, trocando informações e dicas sobre nossas culturas e experiências, então, vou escrever um pouquinho do que sei ou vivi, para meus queridos leitores.

Que tal começarmos pela Índia?

Enquanto escrevo o próximo post dê um pulinho na livraria mais próxima e veja que você não vai desgrudar do livro que sugeri. Depois me conte se gostou.