Dando
continuidade à nossa série intitulada Convivência Social e Urbana, hoje vamos
falar do Comportamento ao partilhar Espaços Públicos. Tenho
percebido, com tristeza, que muita gente não está dando importância a boa
convivência ao compartilhar espaços públicos.
“TÃO NEM AÍ”.
Ou melhor, usam o
público como se fosse propriedade particular.
É o
estacionamento da via pública fechado por cones, para a comodidade de carros de
clientes de um determinado estabelecimento comercial, que faz cortesia com o
chapéu alheio. E o que você
acha dos lavadores de carro que quebram o lacre dos reservatórios de água – de
uso exclusivo do Corpo de Bombeiros- e , de quebra, fazem gambiarra nos postes
de luz? Afinal, o serviço é completo. Aspira, lava, enxuga e encera.
Começo do verão ia ser inaugurada a ciclovia que liga o Leblon a São Conrado, no Rio de
Janeiro. A obra estava quase pronta, mas faltava colocar as barras de proteção
e terminar a sinalização. A inauguração
foi cancelada porque os “morenos gostosos” não puderam esperar e invadiram a
pista com seus corpinhos esbeltos para pedalar.”TÃO NEM AÍ”para a proibição. E as
pessoas que esperavam ansiosas para curtir a belíssima vista da Av. Niemeyer, aguardando
o momento da liberação da ciclovia... São otárias. Afinal, quem disse que
as determinações de órgãos especializados devem ser obedecidas?
Vejo, com
freqüência, em Brasília, pessoas aproveitando o muro que contorna os
condomínios em que moram, para fazer a parede de suas casas. Se esquecem, ou
melhor, “TÃO NEM AÏ” para os moradores que pagam suas taxas para morar em um
lugar aprazível, organizado etc...E eu não vou falar dos comerciantes que usam
as calçadas como se fossem extensão de suas lojas, porque os telejornais
mostram a situação toda semana e eles? “TÃO
NEM AÏ...” Outra
atitude insana e que virou moda é despejar lixo e entulho de obra, em via
pública, fazendo uma parede de cada lado da via. Mas a via não existe para o
trânsito de carros,caminhões, ônibus etc?
Agora olha
que exemplo maravilhoso de uso do mobiliário urbano por particulares.
Há alguns
anos alguém teve a feliz ideia de colocar livros nas paradas de ônibus de
Brasília para as pessoas lerem enquanto
esperam, ou até mesmo levarem o livro para casa. O mais
incrível é que além de devolverem o que foi levado, a título de empréstimo,
ainda trazem outros exemplares para serem utilizados por outras pessoas.
E um exemplo
fantástico de consciência do uso do espaço público são as hortas comunitárias
que se espalham por várias cidades. Os moradores se responsabilizam por um
determinado espaço inutilizado de seus bairros, e no caso de Brasília, de suas
quadras. Aí limpam, plantam frutas,
verduras, legumes e flores e depois quem se interessar, pode chegar e fazer a
feira. É ou não um modelo de convivência
saudável?
Então , por
mais que a convivência urbana esteja cada vez mais impessoal, dá sim para
pensarmos no outro e contribuir para que os espaços públicos sejam utilizados e
mantidos com carinho e, sobretudo, com respeito.
Acompanhe a nossa série completa "Convivência Social & Urbana", clicando nos links abaixo:
No atendimento ao cliente - Experiência 3
No Trânsito - Experiência 2
Na Academia e Na Hidroginástica - Experiência 1
No atendimento ao cliente - Experiência 3
No Trânsito - Experiência 2
Na Academia e Na Hidroginástica - Experiência 1
E, se você
tem um exemplo bacana para compartilhar, mande pra gente : fe.bsbtreinamentos@gmail.com.