Se é verdade que a
humanidade já produziu mais de 900 exabytes de informação e que até 2002 o
percentual produzido correspondia aos 25 mil anos anteriores de civilização, eu
pergunto a você: Serão todas essas
informações úteis?
Com
quem está aquela informação valiosa que buscamos no dia a dia e não a
encontramos?
Seja
com o atendente da companhia aérea, os
recepcionistas de hospitais, órgãos públicos
etc...A informação sumiu e ninguém sabe onde ela está.
Por
medo ou falta de preparo ninguém está disposto a ser porta-voz de nada.
Se
os funcionários de uma empresa de ônibus resolvem parar, ninguém vai a público
dizer o quê será feito para amenizar o transtorno que isso causa à população. Será
que ainda não deu tempo de se pensar em um plano de contingência? O ideal mesmo
seria prevenir; mas como parece impossível que se atinja esse grau de excelência,
que sejam testadas alternativas.
Os
representantes das instituições não se dão conta que o que enfurece a população
é aquela resposta vazia: “Não sei informar não senhor” ou o “Senhor deseja mais
alguma coisa”. NÃAAAAAAAAAAAAAAO, eu quero uma resposta ao que eu perguntei.
Em
muitas situações, a informação voluntária não resolve o problema imediatamente,
mas faz com que os envolvidos em suas reivindicações se sintam respeitados, e
por isso, mais tolerantes e pacientes.
E aqueles homens públicos que
se acham acima de tudo e de todos e desprezam o pedido de esclarecimento de
seus atos? Por favor, digam a eles que público, segundo os dicionários, quer
dizer: relativo ou destinado ao povo, a coletividade. Que é do uso de todos.
Quem
sabe se nós falarmos mais do assunto, questionarmos mais sobre a necessidade de
se produzir informação que atenda à população, as coisas não mudam.
Da mesma forma que o
planejamento econômico, as férias, a compra de um apartamento, fazem parte da
vida de todos nós, a forma como tratamos a informação também deve merecer
atenção para que não fique perdida na correria do dia a dia.
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