Convivência Social e Urbana #3 - #No atendimento ao cliente


Você já se viu na condição de “cliente desagradável” alguma vez?
Parece que está virando moda a total falta de respeito com clientes, em diversos segmentos do mercado e em algumas instituições; o que acaba afetando a imagem de todos os membros de uma organização. Manter o padrão de qualidade deveria ser regra, mas se perde a cada demonstração de irritabilidade por parte de quem faz atendimento nas empresas. 

Os muxoxos estão cada vez mais frequentes quando você discorda de alguma coisa ou do valor cobrado por algum produto ou serviço. Muitas vezes o atendente deixa você falando sozinha e vai atender outra pessoa, sem ao menos se desculpar.

Onde é que nós estamos? Ah, no Brasil, claro.

Eu acredito que no mínimo deve-se ouvir o que o cliente deseja e não deduzir, respondendo qualquer coisa que lhe venha à mente. Afinal, quando se faz suposições sobre as coisas ou as pessoas o resultado pode ser desastroso.

Quer um exemplo: Meu ex-marido foi gerente de uma grande concessionária de veículos, em Brasília, há alguns anos. Em um dia de sábado resolvi visitá-lo e assisti a seguinte cena: um senhor vestido de maneira bem simples, com um chapéu de palha, olhava- com muito interesse- uma caminhonete, recém lançada. Nenhum vendedor se aproximou dele para atendê-lo. Fui até meu ex e perguntei se ninguém ia perguntar se o senhor desejava ajuda.Ele não gostou do meu comentário, e, com um pouco de descaso foi atender o “pobre que sonhava com uma caminhonete”. 

Conclusão: 
o homem pegou o saco de 
papel(cheio de dinheiro) 
que carregava, 
virou sobre a mesa 
e comprou seis 
para levar para 
a fazenda dele
(Alguma semelhança com a foto acima?). 

Eu quase não contive o riso. Adorei.

 Outro dia presenciei uma senhora - com idade um pouco avançada escolhendo sapatos em uma loja “de nível,” como dizem. Com um pouco de dificuldade ela demorou a se decidir, mas ao final levou três pares ,cujo valor somou um pouco mais de R$1.000,00. A vendedora estava tão ansiosa e bufava como um animal que eu quase pedi à senhora que não comprasse nada.

Atenção senhores responsáveis por funcionários que fazem atendimento ao público: se não for possível oferecer um treinamento com um profissional qualificado, supostamente você é preparado para ajudar os seus comandados e explicar que o idoso demora mais a assinar o nome, normalmente está com dificuldade de audição , caminha mais lentamente etc. E que talvez você chegue lá.

Agora, por incrível que pareça, ainda existem exemplos de excelência em atendimento, como é o caso do CREA-DF(Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Distrito Federal). Os funcionários são sempre gentis, o ambiente é acolhedor e você sempre encontra um sorriso te esperando.

Um modelo a ser seguido. Se depender de mim, nota 10 para eles com direito a aumento de salário.

No próximo post vamos falar da convivência com o meu, o seu, o nosso namorado. Imperdível.
Me ajude nessa empreitada enviando um e-mail para fe.bsbtreinamentos@gmail.com

Até a próxima!!


Convivência Social e Urbana#2- #NoTrânsito

Seja herói no trânsito
Convivência Social e Urbana#2- #NoTrânsito

Você já ouviu falar em um código de comportamento do século XII, conhecido como cavalheirismo medieval?

Eu também não conhecia até começar a pesquisar sobre “a melhor forma de se fazer uma sociedade funcionar”. Aí eu descobri que o cavalheirismo era um código moral que pressupunha a proteção dos fracos pelos mais fortes.

BINGO:O maior protege o menor. Não é fácil?

Imediatamente associei minha descoberta ao que deveria ser nossa atitude #NoTrânsito. A carreta protege o caminhão, que protege o carro, que por sua vez
protege a moto, que protege o ciclista e todos juntos protegemos o pedestre.

Pensei errado. Vivemos uma guerra de demonstração de “quem é maior ou melhor pode tudo, até matar” no trânsito.

Onde foi parar o jeitinho educado e alegre de ser do brasileiro? Cadê a
gentileza?

Qual a razão de você sair de casa, pela manhã, e não dar passagem a uma
pessoa que está sinalizando que precisa mudar de via?

Respire fundo e responda. Será que apenas 20 segundos farão tanta diferença
quando o engarrafamento é grande e todos estão na mesma situação?

Por quê tanta agressividade com o ciclista, que assim como qualquer outra
pessoa tem o direito de se locomover com o meio de transporte de que
disponhe?

Há algum tempo, uma amiga perdeu o filho que ia para a escola de bicicleta
porque um motorista de ônibus resolveu “dar um sustinho” no garoto.

Quero propor um desafio a você leitor. Que tal, por uma semana, praticarmos
alguns gestos de gentileza para avaliarmos se o estresse diminui, a pressão
arterial melhora e perdemos alguns quilinhos?

Eu vou começar sorrindo mais, fazendo coisas agradáveis sem esperar
recompensa imediata e elogiando mais.

E você?
Faça sua lista de dicas e mande para nós publicarmos e ajudarmos
outras pessoas.   fe.bsbtreinamentos@gmail.com