Você está à procura de um lugar para ser feliz? Achou. Na minha opinião, esse lugar é Nova York onde tive a oportunidade de morar durante 7 anos. Foram anos de felicidade, aprendizado e realizações e, hoje, começo a contar minhas histórias, vividas na big Apple, um dos melhores lugares do mundo para se viver. Mas, nas Histórias da Emília em Nova York vamos contar também outros casos e causos, de viagens para outros lugares, para diversificar nosso papo.
Imagine o rio de oportunidades que se tem, quando convivemos, todos os dias, com pessoas de diversas nacionalidades. Nessas muitas histórias, participei ora como observadora, ora como personagem principal e agora, resolvi tirá-las da memória e dividir com você. Tenho certeza que você vai curtir. porque é um mix de informações com dicas de comportamento, utilíssimas no mundo globalizado e exigente em que vivemos. Aproveite! 
Morei em quatro lugares diferentes, durante esse tempo, inclusive em um mini-apartamento no 25 Tudor City Place, uma espécie de condomínio, bem perto da ONU. Um lugar charmoso, entre dois parques, pouco conhecido por brasileiros. Vale a pena ir até lá para passear. Mas, foi na Roosevelt Island - onde passei mais tempo e também sinto muita saudade. Distante apenas 5 minutos de Manhattan, a conexão para a ilha é feita em um bondinho-teleférico, cenário de diversos filmes, inclusive o Homem Aranha-2002. Impossível chegar ao trabalho estressada, depois de uma viagem curta e com efeito relaxante adorável.   Mas, há quem tenha medo de altura, então a opção é atravessar a Queensboro Bridge, de carro mesmo.
Uma das cem fotos que tirei do bondinho Todos os amigos adoravam conhecer a Roosevelt Island 1 Vista da minha janela
No escritório onde trabalhava havia portugueses, mexicanas, uma japonesa, um italiano e muitos de nós brasileiros, com nosso carismático jeito de ser. No início eu não me dava conta da importância daquela convivência tão harmoniosa em um ambiente profissional com pessoas de origens tão diferentes, até que descobri que cada um de nós tinha um modo diferente de trabalhar, conseguíamos soluções diferentes e criativas para projetos ou mesmo para os trabalhos de rotina, porque nossas experiências tinham um traço cultural forte, que se somavam. Saiba que as empresas estão fazendo questão da diversidade para que possam ter uma representação mais ampla de seus clientes(A Google é um exemplo) e, com isso, encarar a concorrência, com maior chance de sucesso.
No meu horário de almoço, sempre ia a alguma exposição, depois corria para a faculdade, para dar conta do mestrado em Comunicação Social, no meu querido e saudoso New York Institute of Technology (NYIT). Alguns colegas perguntavam se não era melhor eu aproveitar mais a cidade ao invés de estudar tanto. Mas, sempre considerei que o conhecimento abre portas em nossas vidas e que para se destacar no mercado de trabalho é importante não só a formação acadêmica, mas saber um pouco de teatro, música, cinema, obras de arte etc e Nova York oferece tudo isso e muito mais.

No verão, os programas ao ar livre são curtidos intensamente, por quem mora em país de clima muito frio. Mas, Nova York tem a seu favor o céu azul lindo, mesmo com frio de quebrar a orelha. Diferente de Milão, por exemplo, que no inverno você sai de casa para trabalhar no escuro, passa o dia inteiro cinza e volta para casa no breu. Em outro post conto para vocês como foi viver lá.
Pude assistir a shows incríveis ao ar livre, no Central Park, à luz de velas, tomando vinho com velhos amigos feitos ali, momentos antes do show. Troca-se pedaços de queijo, pão, frutas.Um verdadeiro piquenique multicultural. 
E, por falar em Central Park, gostaria de deixar dicas de alguns programas imperdíveis, in the city that never sleeps (a cidade que não dorme nunca) como diz a música eternizada por Frank Sinatra:
- Visitar o Strawberry Fields – jardim construído em homenagem a John Lennon, também conhecido como Jardim da Paz, que fica no Central Park bem perto do Dakota Building (entre as ruas 71 e 74 no West side) onde Lennon morava com Yoko Ono e, vizinho da minha amiga Antônia, onde me hospedo quando vou a Nova York, agora como turista.
- Ir ao SOHO para um brunch (mistura de café da manhã com almoço) e tomar uma mimosa , champanhe com suco de laranja, para abrir o apetite. Uma delícia. Pensei em sugerir um restaurante, mas há tantos e tão aconchegantes, que ficou difícil escolher.
- Passear, aos domingos, pelo mercado das pulgas Green-flea, na Columbus Avenue, no pátio da Escola de Ensino Médio 44, no West side, onde você encontra coisas incríveis.
- Jantar no One if by Land, Two if by Sea - restaurante extremamente charmoso, sempre cheio e que não posso deixar de contar um causo ocorrido lá. Fui jantar com dois adorados amigos e um deles se chama Sérgio Mendes. Fiz a reserva no nome dele e quando chegamos o maitre esperava pelo famoso cantor. Nos divertimos muito e mais tarde até cantamos garota de Ipanema com um simpático pianista.
Por hoje é só. Vamos viajar para a América do Sul, no próximo post. Até !


Quer saber onde me chamavam de Dona Cônsul?